quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Bagunça

Ao cagar dos pintos, recebo esta cortesia do meu amigo cartunista pernambucano de Recife Carlos Araújo, retratando um local que não é de bagunça mas de trabalho mesmo. Se mexerem, se arrumarem a casa vai abaixo. Mas, como todos sabem que um escritor sentado, no dizer do meu amigo cartunista curitibano Luiz Antonio Solda, é um escritor em pé de guerra, ninguém nem chega perto, nem as mulheres, para desgosto meu. Contudo, quem sabe um dia...!!! Com fé, esperança e amor.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Carlos Araújo, com o livreiro Pedro Herz da Livraria Cultura no Shopping Rio Mar.


O Livreiro

Ontem, 28/11/2017 às 19:00 hs. foi o lançamento do livro do Livreiro Pedro Herz, no Shopping Rio Mar, 70 anos da Livraria Cultura . Livraria que nasceu como um pequeno negócio de aluguel de livros e se tornou a principal referência do segmento no Brasil. Esta caricatura que fiz no formato A3 ele me falou que vai colocar na moldura para o seu escritório.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Kenard Kruel e seu fusca azul

Kenard Kruel Fagundes Ontem às 12:41 ·  Durvalino Couto, o conselheiro Joao Vasconcelos, da TV Garrincha (Deusdeth Nunes Dos Santos), me entrevistando sob a possível intervenção na Avenida Frei Serafim. A Prefeitura de Teresina prevê a construção de sete paradas de ônibus no canteiro central da Avenida Frei Serafim, Centro da capital. Seriam cortadas várias árvores para dar lugar a estas paradas de ônibus que estão brotando em todas as ruas e avenidas de Teresina. Sou contra o projeto. Quem pensou nisto, tem cabeça de tucano mesmo. No Saci, a Prefeitura de Teresina tentou e a turma de lá fez protestos e botou os cabras para correr de pé na bunda. Imaginem logo, na Avenida Frei Serafim, por Júpiter! Vamos aos protestos, com fé, esperança e amor. Arte do genial cartunista pernambucano (de Recife) Carlos Araújo.

Fusca azul de Kenard

Kenard Kruel Fagundes 14 min ·  O meu fusca azul, conversível, cheio de poemas que, na verdade, era da minha mulher Maria Rita Cavalcanti, já não precisava mais de chave para dar a partida. Abastava apertar o dedo na ignição que ele saia em disparada. Uma madrugada, no inesquecível Nós e Elis, Zona Leste de Teresina, o cartunista Paulo Moura, já querendo deitar-se com Morfeu, pediu para eu levá-lo em casa. O Albert Piauhy não deixou, E quem mandava em mim era o Albert Piauhy. Paulo Moura foi lá no fusca azul, meteu o dedo na ignição e saiu em disparada. Nunca tinha dirigido um carro, nem de mão. O freio de mão ele não desligou. Passou pela Avenida Frei Serafim passando por cima de todos os canteiros das árvores. Deu uma volta pela frente do Theatro 4 de Setembro. Chegou ao Rio Parnaíba, consegui dobrar à direita para pegar a Avenida Miguel Rosa e, depois de muito pneu fedendo, galhos de árvores na cabeça, ele, finalmente, estacionou o fusca azul em frente da casa dele. Quando o Albert Piauhy se decidiu ir embora, cadê o fusca azul? O garçom fez uma delação premiada (dei uma gorjeta de 100 reais para ele, por isto todos me adoravam no Nós e Elis), dedurando que o Paulo Moura havia saído no fusca azul. Perguntei: como assim, José Marques Zemarx? O Paulo Moura nunca dirigiu na vida. Pegamos um Uber e fomos à residência oficial do Paulo Moura. Tive que mandar trocar os quatro pneus, estavam me petição de miséria. Fui deixar o Albert Piauy na Piçarra, onde ele morava e fui para casa, craniando quem foi o espírito bom que levou o Paulo Moura até à residência oficial dele. Só sei que ele chegou bem, com fé, esperança e amor. (Arte do genial Pernambucano, de Recife, Carlos Araújo).

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Amigos da Pesca


Aquele fusca...

Ontem, na entrevista que concedi ao meu afilhado Conselheiro agora com pauta e menos rebelde Joao Vasconcelos, para a TV Garrincha (Deusdeth Nunes Dos Santos), a estrela não fui eu mas o meu fusca azul, que era todo cheio de poemas numa artemanha do poeta Ramsés Ramos. O Lula, nos primórdios da construção do PT, quando vinha a Teresina exigia duas coisas: o fusca azul kenardiano e a mangueira do Albert Piauhy (cachaça da boa, seus cabeças de sexo). Este fusca azul fez sucesso. Foi nele que Paulo Moura aprender a dirigir carro, depois de ter passado por cima de todos os canteiros da cidade, que ficou ex-verde. Foi nele que eu atravessei o Rio Parnaíba, numa aposta com uma prima da Carla Ramos, de que, se ele atravessasse o Rio Parnaíba e continuasse a funcionado do outro lado, era seria minha. Foi. E foi uma das noites mais maravilhosas que eu passei no Bar do Nêgo Valter (onde não era mar, mas rolavam altas ondas). Ele era conversível. Ficou assim porque eu cai, com ele, da ponte do Rio Poti numa noite de lua, de conhaque, de Drummond, e de uma gata canibal. Por pouco não me devorava todo. O amigo Carlos Araújo, um dos gênios dos traços e da cores, que faz do Recife uma cidade mais encantadora, ao lado de Cleriston Andrade, Lailson de Holanda, Samuca Andrade e tantos outros amigos que lá possuo, assistindo à entrevista, gostou tanto das histórias do fusca azul que, gentilmente, acaba de me enviar esta belíssima charge. Grato, amigo. Logo nos veremos na Ilha Kenardiana. Com fé, esperança e amor.