sexta-feira, 24 de novembro de 2017
Aquele fusca...
Ontem, na entrevista que concedi ao meu afilhado Conselheiro agora com pauta e menos rebelde Joao Vasconcelos, para a TV Garrincha (Deusdeth Nunes Dos Santos), a estrela não fui eu mas o meu fusca azul, que era todo cheio de poemas numa artemanha do poeta Ramsés Ramos. O Lula, nos primórdios da construção do PT, quando vinha a Teresina exigia duas coisas: o fusca azul kenardiano e a mangueira do Albert Piauhy (cachaça da boa, seus cabeças de sexo). Este fusca azul fez sucesso. Foi nele que Paulo Moura aprender a dirigir carro, depois de ter passado por cima de todos os canteiros da cidade, que ficou ex-verde. Foi nele que eu atravessei o Rio Parnaíba, numa aposta com uma prima da Carla Ramos, de que, se ele atravessasse o Rio Parnaíba e continuasse a funcionado do outro lado, era seria minha. Foi. E foi uma das noites mais maravilhosas que eu passei no Bar do Nêgo Valter (onde não era mar, mas rolavam altas ondas). Ele era conversível. Ficou assim porque eu cai, com ele, da ponte do Rio Poti numa noite de lua, de conhaque, de Drummond, e de uma gata canibal. Por pouco não me devorava todo. O amigo Carlos Araújo, um dos gênios dos traços e da cores, que faz do Recife uma cidade mais encantadora, ao lado de Cleriston Andrade, Lailson de Holanda, Samuca Andrade e tantos outros amigos que lá possuo, assistindo à entrevista, gostou tanto das histórias do fusca azul que, gentilmente, acaba de me enviar esta belíssima charge. Grato, amigo. Logo nos veremos na Ilha Kenardiana. Com fé, esperança e amor.
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se este fusca falasse...
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